terça-feira, 20 de agosto de 2013
Tom de quarta-feira
De repente
O sol vem tão quente...
É um fogo ardente
Em homenagem a gente.
Quando não vê, só sente
Vontade de ir em frente.
De repente
Minha mão insolente,
Teu beijo adolescente.
Nosso desejo envolvente,
Que não fala, e não mente;
Só banca de inteligente.
De repente
Você aparece contente,
Sorriso bem transparente.
E uma voz indecente
Apertando meu queixo com o dente
Mostrando a lua crescente.
De repente
É a paixão nascente,
Que nasce de um acidente.
A vida segue descrente.
O tempo passa ausente.
Vamos ver se fica assim, ascendente.