quinta-feira, 14 de junho de 2018

Não tem preço

Vou pagar meus pecados de ré,
Para não ser cobrado pela fé.
Se a moeda anda na frente,
Retroajo no passo seguinte.

Mesmo no drible, na contramão,
Peço a Deus uma gota de perdão.
Oro e clamo pelos vendilhões,
Que alugam os próprios culhões.

Sei que sabem bem o que fazem;
Desprezam, enriquecem e maldizem.
Não desejo que finquem na cruz;
Mediocridade não se reproduz.