terça-feira, 20 de agosto de 2013

O que não há

Ia te dizer que... mas sabe aquela hora
Em que as palavras não aparecem, tudo é falho?
Você me perguntou: não sentiu?
Talvez não saiba o que vai acontecer.
E mentiu.
Preferiu se isolar, fingir que não viu.
Mas é assim mesmo, foi como um jogo.
Como um jogo que não aquece.

E ainda quero te mostrar uma foto.

Uma lembrança qualquer.
Um dia, um mês, um traço.
Talvez o horizonte, talvez um abraço.
Eu não morreria por você agora.
Nem me mostraria estranho.
Nem queria um beijo, um afago.
Um sorriso, um ego.
Mas você está próxima.
E vou ver a próxima.
É a sina, é a química.

E ainda quero te mostrar minha foto.