Se me prestar a orar,
Que o poema seja amar.
O som luta, não trai;
Meu teclado me distrai.
Cozinho,
Sozinho.
Meu vinho,
Meu moinho.
Acho que preciso dormir;
Acho que preciso ir.
Se me armar a lutar,
Que o lema seja remediar.
O som brota, não cai;
Meu alambrado me contrai.
Cozinho,
Sozinho.
Meu vinho,
Meu moinho.
Acho que preciso dormir;
Acho que preciso ir.
Se me parar a pensar,
Que o tema seja aperfeiçoar.
O som encosta, não extrai;
Meu refugado me descontrai.