Aponte dedos ao infinito
Quem nunca se viu atônito
Quando açoitado de libido
Teve o intento sucumbido
Num instante impreciso
De abençoado improviso
A intuição cortejou
E a cobiça vicejou
Desfaçatez inquietante
Repetida sutilmente
Sublima agora teoria
Atiçada de euforia
quarta-feira, 31 de maio de 2017
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Ar
Você tem mania de complicar tudo
Dizendo as coisas mais simples.
De estilingue em punho
Dúvidas são até normais.
Foi só chegar o verão azedo
E a chuva não levou nada demais.
Vou rabiscar madeiras,
Desmanchar ciúme pra nunca mais.
Tinha só uma imagem
E vontade de conversar.
Era um desejo
E uma foto para falar.
Burilar as palavras é chato,
Relembrar o futuro é exato.
Tomar um porre de ar é normal,
Dirigir de trás pra frente é igual.
De um dia passa à esperança.
O telefone chiou, o café esfriou,
A cerveja esquentou, a torcida murchou...
E ainda tem lugar aqui.
Dizendo as coisas mais simples.
De estilingue em punho
Dúvidas são até normais.
Foi só chegar o verão azedo
E a chuva não levou nada demais.
Vou rabiscar madeiras,
Desmanchar ciúme pra nunca mais.
Tinha só uma imagem
E vontade de conversar.
Era um desejo
E uma foto para falar.
Burilar as palavras é chato,
Relembrar o futuro é exato.
Tomar um porre de ar é normal,
Dirigir de trás pra frente é igual.
De um dia passa à esperança.
O telefone chiou, o café esfriou,
A cerveja esquentou, a torcida murchou...
E ainda tem lugar aqui.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Comentário a respeito
A madrugada cai seca,
Sem sabor e sem letra.
Tem Belchior e Gilberto
Num futuro bem perto.
Eles tabelam filosofias,
Erguem taças atrevidas.
Dominam a felicidade,
Calam com serenidade.
São dos que decalcam,
Que tingem, que amam.
Luzes que não se findam,
E risos que não apagam.
Sem sabor e sem letra.
Tem Belchior e Gilberto
Num futuro bem perto.
Eles tabelam filosofias,
Erguem taças atrevidas.
Dominam a felicidade,
Calam com serenidade.
São dos que decalcam,
Que tingem, que amam.
Luzes que não se findam,
E risos que não apagam.
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