terça-feira, 28 de agosto de 2012

Gosto


Gosto, do seu jeito de olhar
Gosto, de festa e festejar
Gosto, de te ouvir falar
Gosto, de só te beijar

Gosto, bem ao pé do ouvido
Gosto, de perder o sentido
Gosto, quando o corpo é bandido
Gosto, de te ver sorrindo

Gosto, quando você me chama
Gosto, quando acende a chama
Gosto, de deitar na cama
Gosto, quando você me ama

Mais do mesmo


A cada vez que tem promessa
Tem verbo, fala perversa.
A cada trago ou gole de cerveja,
Pedido para que você me veja.
A cada acorde, a música muda.
E a palavra surda.

Quando o impulso é realidade,
O amor é de verdade.
Quando a gente escreve e não lê,
Parece que enxerga e não vê.
Quando tem barba grande, coça;
Se o edredom é grande, enrosca.

É mais ou menos foto do futuro;
É beira de mar em dia escuro.
É como o rádio ligado;
É cérebro desligado.
É abrir a boca e beijar,
É fechar os olhos e sonhar.

Mais que torcedor

Sou botafoguense.
Wesley também é.
Acredito nessa paixão.
Ele tem fé.

Contemplo a estrela solitária.
Ele admira uma constelação.
Tenho o Botafogo no peito.
Wesley tem tatuado no coração.

Escrevo sobre o Botafogo.
Ele tem livro publicado.
Penso e analiso.
Wesley é encantado.

Se o Botafogo perde, critico.
Se vence, são simples vitórias.
Wesley vê as derrotas.
Mas só enxerga as glórias.

Tenho um filho botafoguense.
E outro não.
Wesley é pai de menina.
E de tamanha identificação.

Fizemos um blog juntos.
Comento alguns tópicos.
Wesley está sempre lá.
E para todos os assuntos.

O Botafogo é minha ilusão quase perdida.
Para Wesley, é o que dá sentido à vida.
Eu quero ver o Botafogo golear.
Wesley merece saborear.