domingo, 27 de novembro de 2011
Do que não se explica
O que se fez dor
Corou
O que se fez cor
Amarelou
O que se fez flor
Brochou
O que se fez ardor
Esfriou
O que se fez calor
Refrescou
O que se fez frescor
Esquentou
O que se fez cantor
Calou
O que se fez ator
Gritou
O que se fez furor
Amou
O que se fez amor
Viciou
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Edição Extraordinária
Tem jogo na esquina;
Saudade repentina.
Tem seu talher,
E meu café.
Tem toque de celular.
E resposta sem pensar.
Tem solo e par;
Como barco solto no mar.
Das frases que escrevi pra você
Tentei te dizer sem querer
Que todo dia é feito Carnaval,
Que toda despedida não é final.
Até daqui a pouco
Ou a qualquer momento.
Vou daqui, meio rouco;
Acelerado e sonolento.
Saudade repentina.
Tem seu talher,
E meu café.
Tem toque de celular.
E resposta sem pensar.
Tem solo e par;
Como barco solto no mar.
Das frases que escrevi pra você
Tentei te dizer sem querer
Que todo dia é feito Carnaval,
Que toda despedida não é final.
Até daqui a pouco
Ou a qualquer momento.
Vou daqui, meio rouco;
Acelerado e sonolento.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Costazul
Eduardo tem cabelo comprido;
Pés descalços, antenado.
Eduardo não tem dentes;
Detesta padres e crentes.
Eduardo vive a vida,
Atura família e bebida.
Eduardo não se entende;
Se retira, se compreende.
Eduardo carrega bandeja;
Interpreta qualquer deixa.
Eduardo sai pela tangente;
Ouve conversa de toda gente.
Eduardo leva peixe e cerveja;
Empresta gelo e corteja.
Eduardo toca guitarra;
Usa boné, tira marra.
Eduardo é personagem;
É paisagem, é miragem.
Eduardo não tem par;
Veste coragem, traga o ar.
Eduardo bebeu e fumou;
Sonhou e teimou.
Eduardo driblou o destino;
Ficou velho, feito menino.
Pés descalços, antenado.
Eduardo não tem dentes;
Detesta padres e crentes.
Eduardo vive a vida,
Atura família e bebida.
Eduardo não se entende;
Se retira, se compreende.
Eduardo carrega bandeja;
Interpreta qualquer deixa.
Eduardo sai pela tangente;
Ouve conversa de toda gente.
Eduardo leva peixe e cerveja;
Empresta gelo e corteja.
Eduardo toca guitarra;
Usa boné, tira marra.
Eduardo é personagem;
É paisagem, é miragem.
Eduardo não tem par;
Veste coragem, traga o ar.
Eduardo bebeu e fumou;
Sonhou e teimou.
Eduardo driblou o destino;
Ficou velho, feito menino.
domingo, 13 de novembro de 2011
Cheiro de terra
Depois da chuva
Tem marquise e goteira
Depois da chuva
Tem gente e besteira
Depois da chuva
Tem gemido alto
Depois da chuva
Tem carro no asfalto
Depois da chuva
Tem gole de cerveja
Depois da chuva
Tem bolo e cereja
Depois da chuva
Tem dia especial
Depois da chuva
Tem nosso carnaval
Depois da chuva
Tem sorriso e alegria
Depois da chuva
Tem circo e magia
Depois da chuva
Tem água e enseada
Depois da chuva
Tem você, tem risada
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Espumante
Ir a praia sem mergulhar
Até o mundo acabar
Ver óculos frente ao olhar
Até o mundo acabar
Pegar estrada sem viajar
Até o mundo acabar
Escrever e depois digitar
Até o mundo acabar
Ler jornal e não decorar
Até o mundo acabar
Ligar o chuveiro e não molhar
Até o mundo acabar
Deitar na cama e não descansar
Até o mundo acabar
Segunda-feira não ir trabalhar
Até o mundo acabar
Ouvir música até cansar
Até o mundo acabar
Abrir a boca sem conversar
Até o mundo acabar
Somar contas e não pagar
Até o mundo acabar
Contar história e não terminar
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
Ver óculos frente ao olhar
Até o mundo acabar
Pegar estrada sem viajar
Até o mundo acabar
Escrever e depois digitar
Até o mundo acabar
Ler jornal e não decorar
Até o mundo acabar
Ligar o chuveiro e não molhar
Até o mundo acabar
Deitar na cama e não descansar
Até o mundo acabar
Segunda-feira não ir trabalhar
Até o mundo acabar
Ouvir música até cansar
Até o mundo acabar
Abrir a boca sem conversar
Até o mundo acabar
Somar contas e não pagar
Até o mundo acabar
Contar história e não terminar
Até o mundo acabar
Assinar:
Postagens (Atom)