O dia amanheceu cinza.
Seis e quarenta de uma manhã nublada pela cortina branca do quarto.
Algumas tatuagens suas me marcaram como o sol que não chegou.
E tua pele, essa foi como o reflexo das ondas do mar na vidraça.
Teus olhos esmeralda, envidraçados pela moldura do momento, assentaram.
Eles são.
E serão faróis.
Me guiam.
Me cegam.
Me levam.
Me ensinam.
Dois, três lençóis depois, a gente era café.
E fé no que não vimos.
E só no que sentimos.
Um pão integral com queijo.
Uma xícara com seu beijo.
Ah, vasculhei meu Zap depois.
Não encontrei o que fomos nós dois.
Nem acharia no infinito.
Mas estava escrito:
Um riso resumido,
Uma conexão abissal.
De repente veio uma personagem: "Selma Castiçal"...
Mas a gente reza?
O que a gente preza?
A gente é uma forte chuva?
A gente é caroço ou uva?
Sei que é original.
Sei que é sabor de bolinho de bacalhau.
Mas era era filé com fritas.
Era areia do mar, rua, águas infinitas.
A gente chama o garçom...
Vem tua história, tua mutação, teu dom...
O cara se apresenta como "Júnior Tigrão".
Pinta a rima pobre de sim ou não.
E você é ouro, é minério!
É Pará, São Paulo, Bêagá!
Desvenda teu mistério.
Vem pro meu mundo. E já!
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