domingo, 18 de fevereiro de 2024

Se gostei...

 O dia amanheceu cinza.

Seis e quarenta de uma manhã nublada pela cortina branca do quarto. 

Algumas tatuagens suas me marcaram como o sol que não chegou. 

E tua pele, essa foi como o reflexo das ondas do mar na vidraça.

Teus olhos esmeralda, envidraçados pela moldura do momento, assentaram. 

Eles são. 

E serão faróis.

Me guiam.

Me cegam.

Me levam.

Me ensinam.

Dois, três lençóis depois, a gente era café.

E fé no que não vimos.

E só no que sentimos. 

Um pão integral com queijo. 

Uma xícara com seu beijo.

Ah, vasculhei meu Zap depois. 

Não encontrei o que fomos nós dois.

Nem acharia no infinito. 

Mas estava escrito:

Um riso resumido,

Uma conexão abissal.

De repente veio uma personagem: "Selma Castiçal"...

Mas a gente reza?

O que a gente preza?

A gente é uma forte chuva?

A gente é caroço ou uva?

Sei que é original. 

Sei que é sabor de bolinho de bacalhau.

Mas era era filé com fritas.

Era areia do mar, rua, águas infinitas.

A gente chama o garçom...

Vem tua história, tua mutação, teu dom...

O cara se apresenta como "Júnior Tigrão".

Pinta a rima pobre de sim ou não. 

E você é ouro, é minério!

É Pará, São Paulo, Bêagá!

Desvenda teu mistério. 

Vem pro meu mundo. E já!

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