quarta-feira, 5 de junho de 2024

Tchê, Grêmio!

Eu não vi, mas deduzo que Felipe Cure lá estava: ao lado da churrasqueira, mexendo os espetos pra lá e pra cá.

Com a camisa do Grêmio, porque foi uma terça decisiva.

Ele não iria usar só o boné pra enxergar o que poderia ser hoje.

Não.

Felipe é da estirpe dos melhores tricolores do Sul.

Ele representa bem.

A fumaça que sai do equipamento dele tem cheiro de saudade do Rio Grande.

E faz dele, e de Paola, enormes gaúchos em Macaé.

Na terra do petróleo, das oportunidades.

E da chance de ser o que se é: gremista de corpo e alma.

É na fé da reconstrução que um povo nos ensina todo dia o significado da palavra força.

E pra superar água e lama.

Essa noite o Grêmio estava longe de Porto Alegre.

Saiu de lá, mas Porto Alegre não saiu dele.

Os tricolores enfrentaram, de novo, Deus permitiu, água e lama.

Ninguém duvidou que, de novo, fossem superar.

E assim se deu.

Deus quis, o Grêmio lutou e a vaga veio no meio de uma guerra quase infinita.

Mas de batalhas se vive a vida.

E de "Batalha dos Aflitos", o Grêmio entende.

Lá, foi Anderson.

Hoje, foi Diego.

E nesse alfabeto gremista de suor, lágrimas e raça, a gente vai apreciando o real significado de "ser gaúcho".

Que sirva de lição pro Brasil!

Não há tempestade que nos impeça de voar.

"Deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre".

E tchau!


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