Eu não vi, mas deduzo que Felipe Cure lá estava: ao lado da churrasqueira, mexendo os espetos pra lá e pra cá.
Com a camisa do Grêmio, porque foi uma terça decisiva.
Ele não iria usar só o boné pra enxergar o que poderia ser hoje.
Não.
Felipe é da estirpe dos melhores tricolores do Sul.
Ele representa bem.
A fumaça que sai do equipamento dele tem cheiro de saudade do Rio Grande.
E faz dele, e de Paola, enormes gaúchos em Macaé.
Na terra do petróleo, das oportunidades.
E da chance de ser o que se é: gremista de corpo e alma.
É na fé da reconstrução que um povo nos ensina todo dia o significado da palavra força.
E pra superar água e lama.
Essa noite o Grêmio estava longe de Porto Alegre.
Saiu de lá, mas Porto Alegre não saiu dele.
Os tricolores enfrentaram, de novo, Deus permitiu, água e lama.
Ninguém duvidou que, de novo, fossem superar.
E assim se deu.
Deus quis, o Grêmio lutou e a vaga veio no meio de uma guerra quase infinita.
Mas de batalhas se vive a vida.
E de "Batalha dos Aflitos", o Grêmio entende.
Lá, foi Anderson.
Hoje, foi Diego.
E nesse alfabeto gremista de suor, lágrimas e raça, a gente vai apreciando o real significado de "ser gaúcho".
Que sirva de lição pro Brasil!
Não há tempestade que nos impeça de voar.
"Deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre".
E tchau!
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