Conheço Eduardo e Mônica.
Trabalho com eles.
São música.
São filme.
Às vezes, opostos.
Quase sempre, um só.
Torcem para um time de três cores.
Entre essas cores, o branco da paz.
O branco do arroz.
O branco de Deus, de João de Deus.
São Fluminense, no singular.
A gente também é, no plural, por nascimento.
E vi nascer esse laço.
Vi quieto, observando um olhar aqui, uma admiração ali, uma comemoração de gol acolá.
Soube, de longe, que esses dois jovens e alegres tricolores uniram sorrisos.
E rir é com eles.
Uma metade extremamente bem-humorada.
A outra, tão debochada quanto a vida.
É bacana ver um casal onde um foca e o outro posa.
E invertem as posições, como Assis e Washington, o casal 20 inesquecível do Flusão.
Como eles, a tabela é pelo alto, com a cabeça.
Que esses pequenos gigantes macaenses sigam rindo da vida e goleando o que não deveria existir.
Que sejam campeões no xadrez que é a convivência a dois.
A praia é o mundo deles.
Com toda madrugada, com todo sol nascente, com toda dose de pecado.
São fãs de refrigerante, cerveja, boa comida e viagens.
Desejo, daqui, café.
Por ser energia e vigor.
E convites de casamento.
Por ter a juvenil essência de quando fizeram - e compartilharam - o deles.
Ah, sim, voltando lá no início do texto, e, talvez, de tudo: "quem um dia irá dizer que não existe razão pras coisas feitas pelo coração?".
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