sábado, 5 de fevereiro de 2022

Café e convites de casamento

Conheço Eduardo e Mônica.

Trabalho com eles.

São música.

São filme.

Às vezes, opostos.

Quase sempre, um só.

Torcem para um time de três cores.

Entre essas cores, o branco da paz.

O branco do arroz.

O branco de Deus, de João de Deus.

São Fluminense, no singular.

A gente também é, no plural, por nascimento.

E vi nascer esse laço.

Vi quieto, observando um olhar aqui, uma admiração ali, uma comemoração de gol acolá.

Soube, de longe, que esses dois jovens e alegres tricolores uniram sorrisos.

E rir é com eles.

Uma metade extremamente bem-humorada. 

A outra, tão debochada quanto a vida.

É bacana ver um casal onde um foca e o outro posa.

E invertem as posições, como Assis e Washington, o casal 20 inesquecível do Flusão.

Como eles, a tabela é pelo alto, com a cabeça.

Que esses pequenos gigantes macaenses sigam rindo da vida e goleando o que não deveria existir.

Que sejam campeões no xadrez que é a convivência a dois.

A praia é o mundo deles.

Com toda madrugada, com todo sol nascente, com toda dose de pecado.

São fãs de refrigerante, cerveja, boa comida e viagens.

Desejo, daqui, café.

Por ser energia e vigor.

E convites de casamento.

Por ter a juvenil essência de quando fizeram - e compartilharam - o deles.

Ah, sim, voltando lá no início do texto, e, talvez, de tudo: "quem um dia irá dizer que não existe razão pras coisas feitas pelo coração?".

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