Pouco ou muito,
Todo mundo já sofreu.
E no auge da dor,
A gente acha até que morreu.
Morremos ou vivemos a cada dia,
Em cada despedida ou reencontro?
Reconstruímos tristeza ou alegria?
Somos só um ou pedaço do outro?
Os filhos são nossa extensão.
Prorrogam a vida ou a morte?
E os pais, afinal, quem são:
Teoria científica ou pura sorte?
Ah, temos amigos e irmãos.
Acaso, prêmios ou dádivas?
Temos felicidade e gratidão;
Fé, certezas e dúvidas?
E nesse emaranhado estamos.
E seguimos nos matando.
Rimos e choramos;
Nos iludindo, nos amando.
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