Sentimentos ou armamentos,
Já não temos.
Faz tempo, não faz sentido.
A boa manhã seguinte aos pileques,
A bola de meia dos moleques.
Vestimentas e contas,
Já não temos.
Faz tempo, não é tão nítido.
A saga das procuras, as juras;
Perdemos tempo e não fizemos.
Travessos e travesseiros,
Já não somos.
Ocupamos espaço, atamos laço.
Corroemos castelos e elos.
E nós, a sós.
Beleza e esperteza,
Já não somos.
Ficamos pequenos pedaços descalços.
Importante é caminhar e pensar.
E peço silêncio, apenas silêncio.
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