Viver no passado é o que há de mais presente em Giu de Souza. Ele nasceu há 10 mil anos atrás. Não foi criado. E se criou com a gente, agora, agorinha mesmo. Giu é rebelde a ponto de ter o ú como última letra do primeiro nome. Abdicou do éle, desde sempre, porque não veio da Bahia, não. É daqui, de Campos dos Goytacazes. Do arco e flecha.
Ah, e como esse rapaz, nem tão rapaz assim, se tempo presente se fizesse presente, a gente conseguisse identificá-lo. E domá-lo. Tarefa impossível para quem sempre resistiu a seu tempo. E o tempo todo. E ao tempo todo. Ele não é, nem nunca foi, repetidas vezes falaremos, desse tempo. É de um tempo lúdico, perspicaz, voraz e tenaz.
Giu vive, sobrevive, resiste e não desiste. Não é de rimas fáceis e tolas, não. É do timaço local que sempre teve talentos aos borbotões. Talvez de uma escola que junte, nas carteiras de mesma fileira, Cartola, Wilson Batista, Evaldo Braga, Délcio Carvalho e Geraldo Gambôa. Dá pra sambar? Pra Giu, sempre, desde sempre, sempre deu.
E vai além: namora com folk, rock, black, reggae, MPB. Flerta com jazz. Com samba-jazz. Ele e sua voz bebadamente rouca. Seu jeito timidamente estrelar. Lançou-se, finalmente. Revelou-se ele. Não tem volta. Não aceitamos devolução. Está no Youtube, pra quem quiser. E a gente quer. E quer mais. Venha, Giu, com o que você quiser. Venha!!!
quarta-feira, 27 de julho de 2022
Deus te ouça, Violeta!
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