quarta-feira, 27 de abril de 2022

Instrumental voador

Quase onze horas da manhã. 
Do quinto andar dá pra ver o reflexo. 
O sol beija a água do mar, com o rio, ao lado, num ciúme rasgado. 
Tipo damas da noite que não têm casa da luz vermelha a abraçá-las. 

O tempo passou e estamos na mesma estrada, meu bem. 
Com ou sem água e quengas, o sol sempre brilhará. 
Não só ele, nesses tempos difíceis. 
Marginal, não! Só estou fumando na escuridão o brilho da noite. 

Viva Celso Blues Boy, quase em carne e osso.
Quem foi que falou que acabou o rock´n´roll? 
De amor vazio, estamos fartos. 
Do hino nacional brasileiro, idem. 

Conhece o caminho?
Sabe usar um canivete?
Então, aumenta que isso aí é rock´n´roll.
Porque chorar não vale mais a pena!

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