Na faculdade que me ensina a ser eu
Tem só garoa, fogueira e cansaço teu
Nessa cena dourada, temporal e inversa
A crença cega e a memória é perversa
Parece carta de amor sem destinatário
Com o perfume de fada do mostruário
Carrego até a interrogação da perda
E ainda tento gol de perna esquerda
No silêncio das palavras invisíveis
Repousam nostalgias quase audíveis
Se você for a noite, não quero acordar
E se o dia amanhecer, vem me bronzear
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