quinta-feira, 28 de março de 2013
Repente
Guardanapo bom cabe palavra,
Palavra de tinta de caneta azul.
Azul piscina, azul mar.
Mar de rosas, rosas sem espinho.
Espinho que roça a pele,
Pele que toca a pele que toca.
Ideia boa faz todo sentido.
Sentido que não é reprimido.
Reprimido fica o detalhe,
Detalhe quando é, apenas.
Apenas duras penas, que pena;
Pena que voa livre.
Moça boa não faz ensaio;
Ensaio que é bom, fica.
Fica o sorriso, liso, liso.
Liso cabelo escorrido,
Escorrido feito cerveja gelada.
Gelada alma, instinto quente.
Pingo de chuva boa desce.
Desce que escorre na gente.
Gente que sente, que vibra;
Vibra pelo outro, outro dia.
Dia todo, o tempo é ilusão;
Ilusão da distância, essa vírgula.