segunda-feira, 17 de junho de 2024

Vencer, vencer

Numa tribo vibrante e vencedora, havia um suposto líder.

De pouca, ou nenhuma, tendência democrática.

Tinha os olhos quase fechados.

E pior: a visão curta.

A voz, ao contrário da aparência, soava firme.

Era ameaçadora, como dos que não têm argumento.

E era grave, como grave era a sua situação individual.

Tentou liderar isoladamente, excluindo tímidos superiores que a ele diziam amém.

Conquistou vitórias efêmeras.

Desceu mais rápido que subiu.

E sucumbiu a si próprio, afogado na arrogância dos que camuflam a própria fragilidade humana num bafejo de força.

Foi um sopro de tirania.

Foi.

Não fez vento forte.

O céu azul reluziu.

Aglutinou.

E com os guerreiros goytacazes quase ninguém pode.

Campos é deles.

Nosso campo, ou melhor, nosso estádio, sempre foi.

E ai de quem duvidar do ímpeto alvianil.

Não à toa nosso grito é: "Goyta, você é a minha vida; você é a minha história; você é o meu amor".

Quem tem sangue azul não morre na praia.

E não há ditadura, vento ou tempestade que nos impeça de voar.

E de nadar.

E de lutar por dias melhores.

Hoje, 13 de junho, é Dia de Santo Antônio.

Simbólico: esse casamento dos Goytacazes com seu povo é ancestral.

E eterno.

O Goyta voltou para onde nunca deveria ter saído: as mãos de seu povo.

O que virá, agora, é luta.

E dela nunca fugiremos.

Enquanto houver uma alma azul vibrante, o Goyta pulsará.

"Sou Goytacaz até morrer; nosso lema é vencer, vencer". 

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