terça-feira, 6 de agosto de 2024

Tudo que há

Se eu sonhar com alguém
De fios totalmente brancos
E me achar relógio e refém
Você me vê entre os flancos?

Se eu for fotografia, meu bem
De imagens fixas e descoloridas
Você me confessa e me detém?
Vê em mim aeroporto de vindas?

E se eu for só a sua sexta-feira?
Aquela, querida, depois do trabalho...
Será que posso achar que me queira?
Ou é, do nada, um impreciso atalho?

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