Começo o dia te deixando sabor da manhã;
Minha xícara com tatuagem de seu batom.
Por baixo da ginga mora dignidade tamanha;
Rima de salto-alto e angústia com moletom.
Continuo meu dia te apreciando me marcar;
Trago cinzeiros, sublimo de tudo um pouco.
Suas pernas de louça embaçam meu olhar;
Traçam-se num descompasso quase rouco.
Termino o dia contemplando seu voo da vez;
E suplicando aos vilões para não ter atalho.
Que não esbarre em reticências ou altivez;
E não sangre a flecha indivisível do trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário