terça-feira, 1 de abril de 2025

Dias infinitos

Sou marujo pousado em você
Com a temperatura do querer
Na enxurrada de delicadezas
Decalco coleção de certezas 

Foi vertigem quando eu te vi
A gente se vê, se ouve e se ri
Somos a isca e o anzol a sós
Um engarrafamento entre nós 

Os objetos viram reticências
Não há limites ou distâncias
Com suas curvas na estrada
A vida fica até envidraçada